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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Fonte simétrica variável prática e simples!

 Olá meus amigos, tenho um projeto simples e muito dinâmico de uma fonte variável simétrica que foi testada satisfatoriamente por mim e pode ser adaptada na fonte ATX, pra corrigir os níveis e tensão de saída.
 No esquema analisamos o circuito:
 Podemos indicar de imediato, que os transístores Q1 e Q2 são respectivamente os TIP 31 e 32, que permitem a corrente de trabalho IC de 1A. Os capacitores eletrolíticos foram dimensionados inicialmente em 220uF, podendo ter valores de até 1000uF, garantem boa filtragem, usem o valor de tensão de trabalho dos capacitores em 25 a 35 V. Os potenciômetros devem ser de 10k Ohms, lineares, obedecendo a configuração do circuito, onde R1 e R4, limitam as correntes dos zeners D2 e D3, que tem o valor de 13 V, e liberam a tensão que será variada nos potenciômetros e será entregue em VB, observem que os capacitores C2 e C4, não permitem que essa tensão zere.  As tensões de saída são sinalizadas pelos leds da configuração mostrada no circuito.
  
A retificação do circuito foi feita através de uma ponte de retificação de até 1 A, poderia ser feita por uma ponte de diodos 1N4004, que teria o mesmo resultado, observem também que o trafo a ser usado deve ter potência suficiente pra atender a corrente de saída desejada.

Você pode usar várias configurações de proteção e dimensionamento do trafo, nesse projeto usei a mais simples; vejas as fotos abaixo da fonte, usei um trafo de 200 mA, para uma aplicação pequena, onde tenho as tensões de 12 e -12V variando simetricamente e com possibilidade de alimentar vários protótipos.
 Usei uma caixa plástica, utilizada pra montar instrumentos, para montar o projeto, mas também poderia montar em caixas metálicas, apenas tomando o cuidado de considerar a dissipação dos transístores e a isolação elétrica dos mesmos, evitando curto-circuito. Fiz o circuito impresso de forma manual, traçando com uma caneta especial, uma placa de cobre, de fibra, previamente preparada. Essa caneta especial, pode ser aquela usada pra marcar CDs, com desempenho igual a esmalte de unha e ao outro tipo de caneta convencional pra esse trabalho. Vale a pena considerar o que é mais em conta e seguro pra se executar, poderia ser utilizada uma placa universal, o único inconveniente são as trilhas que teriam que ser soldadas, ou interligadas via wire-up ou jump.
Na sequência, temos a foto com o detalhe construtivo da fonte e da inclusão dos elementos como a chave seletora de tensão e o fusível de proteção.

 O detalhe da fonte montada, com a placa de circuito impresso da fonte, transformador, potenciômetros, leds e fusível, fica bem claro e explicado pra você, aí ao lado, veja a figura.  Essa ideia pode ser adaptada na fonte ATX, aplicando a placa de circuito impresso, PCI, embutindo internamente, claro que deve ser observado o consumo de até 1 A, correntes maiores exigirão transistores de maior capacidade. A grande vantagem desse circuito é a portabilidade, o baixo custo de construção e a utilização rápida, precisa, que apoia a maioria das montagens e testes de protótipos.

  Uma nova versão:

Pessoal, fiz uma nova versão que respeitou uma divisão, semelhantes aos canais de amplificadores, inovei aproveitando de sucata, os capacitores de entrada, e os dissipadores dos transistores, onde serrei o que tinha na sucata e adaptei criando um modelo garfo, igual a um tridente, ficou muito funcional, outros detalhes confiram na figura ao lado, à esquerda. Observem que a montagem foi feita em placa universal e foi usado conectores pra deixar bem prático, a montagem.

Lista de materiais:

 Botões do potenciômetro (02), veja figuras.
 Caixa plástica padrão pra montagem, veja figura.
 Conectores jack (03), para conexão das pontas de prova, veja figuras.
 C1,C3,C5,C6 - Capacitor eletrolítico polarizado de 220uF/25V.
 C2,C4 - Capacitor cerâmico de 100nF/250V.
 D1 - Ponte retificadora, 1B4B42, veja texto e figuras.
 D2 e D3 - Diodo zener de 13V/1W.
 Led1 e Led2 - Leds verde e vermelho, tamanho médio, veja figuras e texto.
 Porta fusíveis pequeno de 0,5 A.
 R1,R4 - 330 Ohm/1W.
 R2,R5 - Potenciômetro de 10k linear.
 R7,R8 - Resistor de 1k/1/8W.
 Q1 - Transístor Darlington NPN TIP31.
 Q2 - Transístor Darlington PNP TP32.
 T1 - Transformador de 110/220V/12+12V/60Hz, 1 A, 24W.
 
Fiz um novo esquema usando a mais nova versão do Eagle e produzi um diagrama e PCB, no estado da arte e praticamente tem todos os componentes do circuito inicial, dando uma opção bem ampla pra você montar esse circuito, que é extremamente prático e funcional.
 Confiram o diagrama, observem que usei os diodos 1N4004 na ponte retificadora e conforme dito antes, posso substituir por uma ponte de 1 A, sendo acrescentados os conectores de 1 a 4, que alimentam o circuito, conexões de potenciômetros e saída DC. Nada impediria a modificação para correntes maiores, entretanto teríamos que substituir os diodos da ponte e transístores para a corrente desejada e o transformador seria maior, exigindo uma caixa maior pra montar.

 


O PCB completo detalha a distribuição dos componentes e ligação das conexões, assim como a fixação dos transístores em radiadores de calor adequados, como descrevi acima


 


Placas para a versão nova:
 
 Lay out, top side, lado dos componentes.









 Lay-out, bottom side, lado da solda.










Boa prática!

#eletronica
#electronics
#fontesdetensãocontínua
#powersuplies

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segunda-feira, 4 de julho de 2022

Contador usando FF (flip-flop) tipo D, modo 4, 8 e década.

 Olá pessoas, circuitos contadores digitais são um dos mais fascinantes que existem, desenvolvi um controle bem didático que pode ser usado com o 4013 e o 7474, ambos Flip-Flops tipo D, fiz uma correção no circuito original, pois era um registrador de deslocamento. A diferença está no relógio e na configuração de circuito, num contador, a saída Q é ligada ao CK (clock), já num registrador, Q é ligada em D e o clock é comum à todos os flip-flops.

 

 Na figura ao lado, uma explicação mais detalhada do circuito, onde o Preset é ativo em 1, mesma coisa com CLR, geralmente, se coloca em 0 para o circuito fazer a contagem e de acordo com a seleção de modo, a contagem será reinicializada quando o modo selecionado for atingido.

 Então, no modo 10, quando o contador atingir 10 na contagem é reinicializado automaticamente.

 Olha aí uma simulação feita com o Circuit Maker: 

Nessa simulação funcionou bem as portas And sem os inversores, mas com mudanças no reset da contagem e quais seriam? Quando fossem atingidos os mods 5, 6 e 12...

 Experimentem o circuito, em breve farei uma montagem prática e simulada, abraços à todos!

Boas montagens!

 #contadordigital

 #flipflop

 #cmos4013

 #eletronicadigital

 #digitalelectronics

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domingo, 8 de maio de 2022

Repelente de insetos

 No circuito abaixo, proponho um projeto de um repelente eletrônico, que foi sugerido inicialmente pelo professor Newton C. Braga, fiz uma adaptação usando o CAD Eagle e testes com o MULTISIM.
 No esquema ao lado, a base desse circuito é um timer 555, na configuração de Astável.
 A alimentação é na faixa de 9 a 12 Vdc, e a frequência é controlada pelo P1, TW1 é um tweeter piezoeléctrico de 100W, que é controlado por um Mosfet IRF640.
 É importante colocar um resistor de potência de 5W de 1Ohm, em série com o IRF640, Q1, pra limitarmos a corrente e não correr risco de queimar o tweeter piezoeléctrico.
 Testei a eficácia do circuito e obtive bons resultados fazendo a frequência oscilar de 20 a 25 KHz.
A alimentação do circuito é dada pelo J1, podendo variar de 9 a 12 V, como citado. Na sequência, temos o fotolito produzido com o CAD Eagle, abaixo.



 Lista de materiais

 R1 - 10k/1/8W.
 C1 - Capacitor cerâmico de 1nF/250V.
 C2 - Capacitor cerâmico de 100nF/250V.
 IC1 - Integrado LM555.
 J1 - Jack DCJ0202 de três pontos, ver figuras.
 P1 - Potenciômetro de 150k linear.
 Q1 - Mosfet IRF 640.
 TW1 - Tweeter piezoeléctrico de 100W.

   Boas práticas!
#timer555
#eletronica
#electronics
#repelenteeletrônico

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segunda-feira, 28 de março de 2022

Carregador de baterias de veículos (carros e motos)


 Carregador de baterias para autos e motos:

 No circuito da figura, vemos o carregador de baterias para automóveis e motos, cujo funcionamento é muito simples. Trata-se de uma lâmpada ligada ao Fase da alimentação AC de 127V, ligada em série com um diodo que varia de 1 a 3 A, embora 1 A seja suficiente para esse circuito, que por sua vez é ligado ao positivo da bateria, o negativo da bateria é ligado ao Neutro da alimentação AC.
 Observe que a carga da bateria é limitada pela lâmpada de 127V/100W, que permite a passagem de uma corrente de até 500mA, no nosso circuito medimos 326 mA, utilizando o diodo 1N4004.
  Pessoas, desenvolvi uma solução bem didática e funcional para construir o carregador, olha aí:


 Na tomada ABNT da figura é encaixada a lâmpada halogênica, vejam como é prático medir as tensões dos pontos e se abrir a conexão do diodo temos a corrente consumida pelo carregador.
Veja esse vídeo feito por mim: 




 Esse circuito carrega uma bateria em até 8 horas, tem um custo que varia de 30 a 50 reais e pode ser vendido por 80,00, a ideia dele é de domínio público, podendo ser realizado um desenho diverso que pode garantir um registro de patente de design. Outra coisa boa é que os elementos da bateria não sofrem estresse de carga, como é o caso de carregadores rápidos. Tenham o cuidado de manter uma isolação de mãos e pés pois as partes estão vivas, ou seja, se cuidem contra o perigo de choque elétrico, assim não terão problemas.
 Experimentei esse circuito na minha motocicleta, e após 5 anos de uso, a bateria da moto ainda é operacional, sendo prolongado um pouco o tempo de vida dela.
 Tenho instruções adicionais:
 



 Lista de materiais

 Bocal de encaixe pra lâmpada, rosqueado.
 D1 - Diodo 1N4004 retificador.
 Garras jacaré médias (02)
 Lâmpada incandescente de 60 a 100W, 127V, veja texto, vídeo e figura.
 Plug pra tomada 110/220V/10 A.
 Tomada tri-way.

Vale a pena experimentar e fazer! Sigam as instruções para montar, seguir o esquema elétrico e ficar isolado evitando tocar em partes expostas, quando conectar o carregador na tomada. Fica a dica!
 Abraços a todos!
  Boa prática!
#carregadordebateria
#eletronica
#electronics
#batterycharger

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domingo, 20 de março de 2022

Fotocélula otimizada

  Olá pessoas, vou descrever esse incrível projeto, cujo arranjo foi pensado em função do LDR escolhido, que apresentou resistência entre 30 k Ohm até 3M Ohm. O circuito se baseou no teste da figura ao lado, que consiste basicamente num comparador usando o amplificador operacional 741 em polarização simples de 12 VDC, que através das entradas positiva e negativa do CI, liberará um nível positivo na saída após comparar com a referência de resistência criada pelo LDR. Aqui foi simulado o circuito com uma versão antiga do Circuit Maker.
 A resistência do LDR, que no circuito da figura ao lado é R4, oscila na faixa resistiva citada acima, essa faixa é aproximada. Então na presença da luz temos 30k Ohm e na ausência, cerca de 1,2 a 3M Ohm.
 Esse circuito é muito prático e permite fixar o ponto de tensão para acionar ou cortar o transístor, basta fazer o arranjo dos diodos na saída. O relé poderia ser de um valor menor, 5VDC por exemplo, basta ajustar a alimentação do circuito para essa tensão. O relé deve controlar cargas de 10A, alimentadas por tensão AC.
 
O diagrama de circuito ao lado, mostra o detalhe de conexão e o arranjo dos componentes, onde usei conectores para a alimentação do circuito e para a conexão AC no relé, fiz um PCB  e esse diagrama usando o CAD Eagle, se fosse feito no Proteus, ele poderia ser simulado e colocado para ser exposto o projeto em 3D. R4 simula o LDR citado na primeira figura.
 
PCB ao lado mostra os detalhes da configuração dos componentes e fica como sugestiva de lay-out. Vale a pena detalhar a espessura das trilhas que interligam K1 com a carga AC, elas devem ter 2,5mm de largura, em função da carga AC de até 10A.
 
 Lista de componentes:
 1 conector de dois polos, X1.
 1 conector de três polos, J1.
 CI 741, amplificador operacional, CI1.
 4 diodos 1N4148, sendo que o último é soldado invertido em L1 do Relé K1. (D1 a D4).
 PCB de material em fibra ou fenolite.
 R1 e R2, resistores de 15k, 0,125W (1/8).
 R3 e R5, resistores de 10k, 0,125W (1/8).
 R4, é substituído pelo LDR1, que é o resistor sensível a luz.
  k1, relé de 12VDC, 50mA, com chaveamento NA/NF para 127VAC/10A.
 Transístor BC548, Q1.
 Alimentação feita por fonte DC estabilizada, ou retificada e adaptada do AC, confiram nossos projetos de fontes.
 Vejam os detalhes do nosso projeto na bancada em testes, confiram abaixo:

 No canto esquerdo da matriz de contato, temos a configuração do circuito primeiramente com R1 e R2, depois com o R3 e o LDR, o 741 é o quadradinho preto, depois os três diodos, Q1 e o relé k1.
 Os leds vermelho e verde, simulam as condições de desligado e acionado para as conexões em AC. Claro que posso aplicar perfeitamente numa sinalização em DC.
 O valor da faixa de resistência do LDR como foi explicado, variará de componente para componente, sendo perfeitamente aceito pela configuração aplicada no circuito. Na sequência temos os lay-outs finais das placas. Começando com o o lados dos componentes abaixo, no lado direito.



 Observem a disposição dos componentes nesse lay-out de fabricação, simples e direto, com economia e arte. Usando CADs como o Eagle e o Proteus, você pode desenvolver rapidamente sua plaquinha e fabricá-la.

O lado da solda, ao lado, mostra a simplicidade e praticidade construtiva do circuito.
 No mais, é simples o funcionamento e o circuito tem uma empregabilidade elevada e com igual eficiência e durabilidade, aí é aplicar o bom senso...
 Para modelar imagem 3D, o Eagle usa o Fusion 360, que automaticamente cria um modelo com as representações 3D dos componentes do seu projeto, acontece que nem sempre o que você escolhe tem modelo 3D definido e o programa cria uma associação com isso, olhem o modelo abaixo.

 Vejam na figura que alguns componentes não apareceram e o programa trocou por outra representação em função de não ter um modelo 3D para o componente, mesmo assim, fica uma qualidade gráfica extraordinária! 
 Pessoas, bom projeto, abraços e boa montagem!
 
#fotocélula
#eletronica
#electronics
#automação
#automation

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domingo, 6 de março de 2022

Controle por UJT ou PUT

 Esse circuito é uma ideia postada pelo professor Newton C. Braga, no Curso de Eletrônica Básica, livro lançado como E-Book, pelo Instituto Newton C. Braga.

 O circuito se baseia numa forma de controle simples, em ponte de diodos e no circuito básico de polarização do UJT 2N2648 ou do PUT 2N6823, a tensão do diodo zener, D5, varia entre 12 a 20V. A ponte de diodos dará um sinal de onda que será a referência pra gerar o sinal de disparo no gatilho do TIC226. Este circuito tem um bom controle para cargas indutivas e resistivas.
 O tiristor é um TRIAC TIC 206 ou 226, o resistor R4, será de 10k/2W, se a carga for usada em 127V, ou de 22k/5W, se for 220V, importante montar o tiristor numa placa de metal, isolando devidamente o componente, para dissipar o calor gerado no dispositivo, de forma que não quebre a junção semicondutora pelo excesso de temperatura, as conexões de tensões e cargas, são seletadas em S1 e nos CONECs de 1 a 3, observe figura acima.
 Foi usado nesse circuito um transformador de pulsos de relação 1:1, com a finalidade de isolar o pulso de disparo do gatilho do Triac. Enrole num bastão de ferrite de 1 cm de diâmetro, por 5 cm de comprimento, podendo ser empregado também um núcleo toróide de características similares, 100 espiras de fio esmaltado 28 no primário e mais 100 espiras por cima, do mesmo fio, formando o trafo 1:1.
 Já empreguei esse circuito pra fazer controle de chocadeiras de ovos, secadores e outras aplicações, você pode experimentar uma aplicação em ventiladores e outros motores, o cuidado de usar a configuração certa de circuito com as tensões a serem empregadas.
 Observem abaixo o fotolito do circuito:

 Lista de materiais

 CONEC1 a CONEC3 - conectores, ver figuras e texto.
 C1 - Capacitor cerâmico ou poliéster de 100nF/250V.
 D1 a D4 - Diodos retificadores 1N4004.
 D5 - Diodo zener de 12Vdc/1W.
 Plug tri-way, padrão fonte alimentação PC, veja texto e figuras.
 R1 - Resistor de fio de 470 Ohm/1W.
 R2 - Resistor de 10k/1/8W.
 R3 - Resistor de 4k7/1/8W.
 R4 - Resistor de fio 10k/2W.
 R5 - Potenciômetro linear de 100k.
 T1 - Triac TIC226D.
 T2 - UJT 2N2646.
 TR1 - Transformador 1:1, ver texto.
 S1 - Chave liga-desliga de 3 posições, ver texto e figuras.

Como sugestiva de empacotamento do circuito, empregue uma caixa metálica, que servirá como dissipador pro tiristor e economizará o investimento de componentes desnecessários.
Abraços e boas experiências!

#circuitocomujt
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domingo, 27 de fevereiro de 2022

Termostato com o 741

 Pessoal, trago esse interessante projeto, fácil de implementar e muito prático e eficiente, de forma que pode acionar sinalizações ou equipamentos como uma ventilação de exaustão. Ele é uma ideia original do professor Newton C Braga e foi adaptado aqui pra uma realidade de um ambiente industrial.
 O projeto se baseia no amplificador operacional 741, utilizado como comparador, sendo utilizado um NTC e um trimpot pra regular a temperatura e o ponto de disparo do 741, de modo que acione o relé que controla o acionamento da carga. Pode ser utilizado um diodo no lugar do NTC, mudando algumas coisas no projeto, tal alteração será postada futuramente.
 Veja a figura ao lado, no conector J1, aplicamos a alimentação do circuito em 12Vdc, os capacitores C1 e C2, tem as funções de filtrar e estabilizar  a temperatura do circuito e a tensão de alimentação. Os resistores R2 e R3, fazem a divisão da tensão por 2, que  é comparada com o R1 ( o NTC), o trimpot R6, regula o disparo do 741, como mencionado antes, uma vez disparado, o 741, permite o resistor R4 conduzir e satura o transístor Q1, energizando a bobina do relé, fazendo-o atracar e fechar contatos que acionará a carga plugada em J2. D1 fornece proteção contra a corrente negativa.
 Confira  circuito impresso, procurei fazer um circuito prático no PCB, que pudesse encaixar em qualquer empacotamento pequeno ou médio, assim como caixas de comando de dispositivos ou interruptores, usei o CAD Eagle, que é muito apropriado pra esse trabalho pela simplicidade e excepcional qualidade.

Abaixo é apresentado o fotolito do PCB desse circuito:








 Simulei esse circuito no Circuit Maker, usei um resistor em série com um led para carga ao invés de um relé e potenciômetro, no lugar do termistor ou NTC, por exemplo se o potenciômetro for maior que 50%, o led não funciona.
 Confira o circuito abaixo:
 


 Lista de materiais:

 R1 - NTC de 10k a 100k
 R2 e R3 - Resistores de 10k/1/8W
 R5 - Resistor de 1k
 R6 - Trimpot de 10k
 C1 e C2 - Capacitores cerâmicos de 100nF/400V/10% de tolerância.
 D1 - diodo 1N4148 retificador comum.
 J1 - Conector de dois pontos, ver PCB.
 J2- Conector de três pontos, ver PCB.
 Q1 - transístor PNP BC557.
 K1 - Relé tipo G5LE, 12VDC/ 30mA/110/220VAC/60Hz/10A
 IC1- LM 741.

  Boa prática!
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Tipos de CAD e simulador de circuitos; apresentação do sistema Proteus


 Olá pessoal, gostaria de falar sobre duas ferramentas extremamente úteis e necessárias na eletroeletrônica, os CADs, que são os desenhos auxiliados por computador, onde são ilustrados diagramas elétricos e placas de circuitos impressos(PCB); e também os simuladores de circuito como o Multisim da National.
 Apresento por último o Proteus, um divisor de águas para mim e interessante diferencial.
  CADs e simuladores: Os CADs revolucionaram a maneira de desenhar e representar os sistemas, não só de eletroeletrônica, mas de todas as áreas, sendo os mais conhecidos são o Autocad para todas as áreas da engenharia, Pcad, Orcad, Tango, Kicad e Eagle, esse último se destacando pela praticidade de utilização, baixa ocupação de memória e rápido desenvolvimento de circuitos. O Eagle acabou sendo incorporado pela Autodesk, a empresa criadora do Autocad. Desses programas, utilizei e testei o Eagle em 13 projetos, incluído esse PCB de fonte que está na figura ao lado. É um software leve que se adapta a qualquer equipamento e se destaca pela agilidade, entretanto, não é possível rodar circuitos 3D sem um hardware adequado, os outros CADs se deparam com problema de tamanho, licenças e dependência de chaves de hardware que inviabilizam muitas coisas, no caso do Kicad, o maior problema foi um hardware inadequado...
 Os simuladores nasceram de sistemas criados em universidades chamados Spice, que tinham como objetivo simular o comportamento de circuitos a serem montados. A evolução desses sistemas aconteceu num simulador chamado Eletronic Workbench, na qual era necessário apenas desenhar o circuito e era simulado formas de onda, medições de corrente, tensão e resistência, conforme instrumentos acoplados no circuito em teste, com quase 100% de eficiência real. Atualmente o Multisim evoluiu numa plataforma dinâmica que visa a produção de protótipo dos circuitos, além da simulação deles. Acompanhem no site: Multisim Live Online Circuit Simulator, e observem a evolução da plataforma que hoje é desenvolvida pela National. Escolhi o Multisim em função da praticidade e da diminuição do tempo de projeto, além da rápida correção de erros ou mudanças de versão dos circuitos, ferramenta bem explorada também pelo professor Braga, que é um dos melhores referenciais mundiais sobre esse assunto. Essa opção foi modificada em função da descoberta de um novo sistema, que é o Proteus.

CAD Proteus: É um software desenvolvido pela Labcenter e agregado e representado mundialmente pela EDASIM e representado no Brasil pela Anacom software, num trabalho expressivo que permite o desenho, desenvolvimento, prototipação, teste e integração com IOT, uma grande revolução numa plataforma intuitiva, fácil de usar, moderada com o hardware e dinâmica ao administrar licenças.

 Fiz o projeto de uma Fonte Estabilizada de 12V, em ponte completa, variável de 0 a 12 V e de 0 a -12V, com um resultado operacional muito interessante, prático e que levou apenas 30 minutos, criei o PCB e ainda o 3D da placa, ficando bárbaro o resultado, olha aí a figura acima.

 Desenvolvi os circuitos e os testei como é visualizado na figura acima, usando uma pré-condição, já existente e sugerida no programa, destaco a biblioteca, que é concentrada e já tem os itens mais básicos de um projeto e a busca de opções é facilitada, sendo intuitiva a aplicação e uso das ferramentas, nos primeiros 10 minutos, encontrei de cara as opções que eu necessitava e construí meu circuito.

 Ao passar para a elaboração do PCB, veja a figura ao lado, os componentes desenhados no diagrama elétrico são automaticamente transferidos para uma lista, aí basta clicar na sequência de componentes e posicioná-los no espaço para forma o PCB, as trilhas podem ser configuradas na opção das ferramentas e assim, chegaremos a configuração desejada, como obtive na figura.

Esse é o espetacular resultado do PCB, simulado em 3D, permitiu visualizar todos os detalhes dos componentes, placa, trilhas e conferir o espaço físico, melhorar automaticamente a configuração e disposição dos componentes, e isso tudo usando um hardware Core I3, com 4 GB de memória e 500GB de HD, acredito que o maior incremento foi o processamento em nuvem, de fato, deixou mais rápida a simulação e elaboração dos circuitos.

Interessante que se eu substituir um componente, ou fizer uma trilha errada, o sistema irá sinalizar e indicará os erros cometidos, bem rápido e prático e achei incrível, você não necessita ficar carregando biblioteca como tinha que fazer no Eagle e nem trava simulação 3D como era no Kicad, fora que outros tipos de CAD, sem ter um hardware com qualidade gráfica melhor, travamento de operações seria uma constante, um pesadelo...
 Fiz um link no Youtube e compartilho o vídeo aqui:



Pessoal, serão uma série dedicada ao Proteus e ao IOT, agradeço imensamente aos meu parceiros da Anacom e EDASIm, Carlos Gonzales e Israel, assim como os parceiros americanos que forneceram o Seeduino para experiências, breve mostrarei a integração do Proteus e Arduíno e como florescer e aplicar ideias para projetos inovadores e originais

 Tdb a todos!  
 Grato amigos e boas experiências!
Links: 
EDASIM: edasim.com
Anacom: anacom.com.br 

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