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domingo, 27 de fevereiro de 2022

Termostato com o 741

 Pessoal, trago esse interessante projeto, fácil de implementar e muito prático e eficiente, de forma que pode acionar sinalizações ou equipamentos como uma ventilação de exaustão. Ele é uma ideia original do professor Newton C Braga e foi adaptado aqui pra uma realidade de um ambiente industrial.
 O projeto se baseia no amplificador operacional 741, utilizado como comparador, sendo utilizado um NTC e um trimpot pra regular a temperatura e o ponto de disparo do 741, de modo que acione o relé que controla o acionamento da carga. Pode ser utilizado um diodo no lugar do NTC, mudando algumas coisas no projeto, tal alteração será postada futuramente.
 Veja a figura ao lado, no conector J1, aplicamos a alimentação do circuito em 12Vdc, os capacitores C1 e C2, tem as funções de filtrar e estabilizar  a temperatura do circuito e a tensão de alimentação. Os resistores R2 e R3, fazem a divisão da tensão por 2, que  é comparada com o R1 ( o NTC), o trimpot R6, regula o disparo do 741, como mencionado antes, uma vez disparado, o 741, permite o resistor R4 conduzir e satura o transístor Q1, energizando a bobina do relé, fazendo-o atracar e fechar contatos que acionará a carga plugada em J2. D1 fornece proteção contra a corrente negativa.
 Confira  circuito impresso, procurei fazer um circuito prático no PCB, que pudesse encaixar em qualquer empacotamento pequeno ou médio, assim como caixas de comando de dispositivos ou interruptores, usei o CAD Eagle, que é muito apropriado pra esse trabalho pela simplicidade e excepcional qualidade.

Abaixo é apresentado o fotolito do PCB desse circuito:








 Simulei esse circuito no Circuit Maker, usei um resistor em série com um led para carga ao invés de um relé e potenciômetro, no lugar do termistor ou NTC, por exemplo se o potenciômetro for maior que 50%, o led não funciona.
 Confira o circuito abaixo:
 


 Lista de materiais:

 R1 - NTC de 10k a 100k
 R2 e R3 - Resistores de 10k/1/8W
 R5 - Resistor de 1k
 R6 - Trimpot de 10k
 C1 e C2 - Capacitores cerâmicos de 100nF/400V/10% de tolerância.
 D1 - diodo 1N4148 retificador comum.
 J1 - Conector de dois pontos, ver PCB.
 J2- Conector de três pontos, ver PCB.
 Q1 - transístor PNP BC557.
 K1 - Relé tipo G5LE, 12VDC/ 30mA/110/220VAC/60Hz/10A
 IC1- LM 741.

  Boa prática!
#termostato
#eletronica
#electronics
#automação
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Tipos de CAD e simulador de circuitos; apresentação do sistema Proteus


 Olá pessoal, gostaria de falar sobre duas ferramentas extremamente úteis e necessárias na eletroeletrônica, os CADs, que são os desenhos auxiliados por computador, onde são ilustrados diagramas elétricos e placas de circuitos impressos(PCB); e também os simuladores de circuito como o Multisim da National.
 Apresento por último o Proteus, um divisor de águas para mim e interessante diferencial.
  CADs e simuladores: Os CADs revolucionaram a maneira de desenhar e representar os sistemas, não só de eletroeletrônica, mas de todas as áreas, sendo os mais conhecidos são o Autocad para todas as áreas da engenharia, Pcad, Orcad, Tango, Kicad e Eagle, esse último se destacando pela praticidade de utilização, baixa ocupação de memória e rápido desenvolvimento de circuitos. O Eagle acabou sendo incorporado pela Autodesk, a empresa criadora do Autocad. Desses programas, utilizei e testei o Eagle em 13 projetos, incluído esse PCB de fonte que está na figura ao lado. É um software leve que se adapta a qualquer equipamento e se destaca pela agilidade, entretanto, não é possível rodar circuitos 3D sem um hardware adequado, os outros CADs se deparam com problema de tamanho, licenças e dependência de chaves de hardware que inviabilizam muitas coisas, no caso do Kicad, o maior problema foi um hardware inadequado...
 Os simuladores nasceram de sistemas criados em universidades chamados Spice, que tinham como objetivo simular o comportamento de circuitos a serem montados. A evolução desses sistemas aconteceu num simulador chamado Eletronic Workbench, na qual era necessário apenas desenhar o circuito e era simulado formas de onda, medições de corrente, tensão e resistência, conforme instrumentos acoplados no circuito em teste, com quase 100% de eficiência real. Atualmente o Multisim evoluiu numa plataforma dinâmica que visa a produção de protótipo dos circuitos, além da simulação deles. Acompanhem no site: Multisim Live Online Circuit Simulator, e observem a evolução da plataforma que hoje é desenvolvida pela National. Escolhi o Multisim em função da praticidade e da diminuição do tempo de projeto, além da rápida correção de erros ou mudanças de versão dos circuitos, ferramenta bem explorada também pelo professor Braga, que é um dos melhores referenciais mundiais sobre esse assunto. Essa opção foi modificada em função da descoberta de um novo sistema, que é o Proteus.

CAD Proteus: É um software desenvolvido pela Labcenter e agregado e representado mundialmente pela EDASIM e representado no Brasil pela Anacom software, num trabalho expressivo que permite o desenho, desenvolvimento, prototipação, teste e integração com IOT, uma grande revolução numa plataforma intuitiva, fácil de usar, moderada com o hardware e dinâmica ao administrar licenças.

 Fiz o projeto de uma Fonte Estabilizada de 12V, em ponte completa, variável de 0 a 12 V e de 0 a -12V, com um resultado operacional muito interessante, prático e que levou apenas 30 minutos, criei o PCB e ainda o 3D da placa, ficando bárbaro o resultado, olha aí a figura acima.

 Desenvolvi os circuitos e os testei como é visualizado na figura acima, usando uma pré-condição, já existente e sugerida no programa, destaco a biblioteca, que é concentrada e já tem os itens mais básicos de um projeto e a busca de opções é facilitada, sendo intuitiva a aplicação e uso das ferramentas, nos primeiros 10 minutos, encontrei de cara as opções que eu necessitava e construí meu circuito.

 Ao passar para a elaboração do PCB, veja a figura ao lado, os componentes desenhados no diagrama elétrico são automaticamente transferidos para uma lista, aí basta clicar na sequência de componentes e posicioná-los no espaço para forma o PCB, as trilhas podem ser configuradas na opção das ferramentas e assim, chegaremos a configuração desejada, como obtive na figura.

Esse é o espetacular resultado do PCB, simulado em 3D, permitiu visualizar todos os detalhes dos componentes, placa, trilhas e conferir o espaço físico, melhorar automaticamente a configuração e disposição dos componentes, e isso tudo usando um hardware Core I3, com 4 GB de memória e 500GB de HD, acredito que o maior incremento foi o processamento em nuvem, de fato, deixou mais rápida a simulação e elaboração dos circuitos.

Interessante que se eu substituir um componente, ou fizer uma trilha errada, o sistema irá sinalizar e indicará os erros cometidos, bem rápido e prático e achei incrível, você não necessita ficar carregando biblioteca como tinha que fazer no Eagle e nem trava simulação 3D como era no Kicad, fora que outros tipos de CAD, sem ter um hardware com qualidade gráfica melhor, travamento de operações seria uma constante, um pesadelo...
 Fiz um link no Youtube e compartilho o vídeo aqui:



Pessoal, serão uma série dedicada ao Proteus e ao IOT, agradeço imensamente aos meu parceiros da Anacom e EDASIm, Carlos Gonzales e Israel, assim como os parceiros americanos que forneceram o Seeduino para experiências, breve mostrarei a integração do Proteus e Arduíno e como florescer e aplicar ideias para projetos inovadores e originais

 Tdb a todos!  
 Grato amigos e boas experiências!
Links: 
EDASIM: edasim.com
Anacom: anacom.com.br 

#cad
#eletronica
#electronics
#proteuscad
#eaglecad

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terça-feira, 23 de novembro de 2021

Temporizador/Alarme com 555

 Olá pessoal, esse é um circuito muito conhecido, montado na configuração astável, que produz um sinal que pode funcionar como sirene, alarmando uma determinada condição.
 Pesquisei o circuito através de manuais de fabricantes e inspirado nas diversas publicações de circuito, criei essa versão baseada no CAD Eagle.
 Analisando o circuito impresso da figura, observa-se que as chaves S1 e S2, simulam o acionamento do relé K1, através do circuito Darlington, formado pelos transístores Q1 e Q2. O diodo D1, protege o relé contra as correntes negativas, junto com a saída sonora pode ser instalada lâmpadas ou sinalização, relativa a comutação do relé.
 Esse circuito foi criado pra condição de S1 e S2 ligados, pois assim o circuito estará com relé fechado no NA (Normalmente Aberto) e o led vermelho acionado.
 Quando S1 abre, o relé comuta, fechando NF(Normalmente Fechado), os leds verdes e amarelo acionarão, indicando o funcionamento do timer 555. Pra configurar a configuração de temporização, recomendo baixar o manual dos fabricantes pelo site www.alldatasheet.com, ou solicitar a apostila do nosso curso de Eletrônica Básica pelos comentários no tópico Curso de Eletrônica Básica. Esse circuito é de montagem simples e de infinitas aplicações, usei pra detectar água numa caixa e alarmar a falta dela, como aplicação exemplo.
O fotolito do circuito é apresentado abaixo:

 Lista de materiais

 C1 - Capacitor de 10nF/250V, cerâmico.
 C2 - Capacitor de 220nF/250V, cerâmico ou poliéster.
 D1- Diodo 1N4148, retificador.
 K1 - Relé G5LE, 12Vdc/110/220Vac/10 A/60 Hz.
 Led1 a Led3 - Leds padrão, amarelo, vermelho e verde.
 IC1 - Timer LM555.
 Q1,Q2 - Transístor BC547, NPN.
 R1,R3 - Resistor de 100k/1/8W.
 R2,R4,R5 - Resistor de 1k/1/8W.
 S1,S2 - Sensores ou microchaves pra simulação, veja o texto e figuras.

 Boas práticas!

#timer555
#eletronica
#electronics
#automação
#automation

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terça-feira, 16 de novembro de 2021

Carregador de pilhas e baterias de 1,2 a 9V, muito prático e eficaz!

 Olá meus caríssimos e caríssimas, estou publicando esse interessante projeto que é bem simples e fácil de ser reproduzido e é excelente para fazer uma carga de até 10 horas para pilhas e baterias da faixa de voltagem anunciada no título da postagem.

 Funcionamento: Observando a figura ao lado, conferimos o esquema elétrico e podemos concluir que é um circuito regulador paralelo, de uma fonte de retificação com tap central, ligando o terra (GND) ao tap e os diodos D1 e D2 são ligados com as saídas dos catodos juntos, passando pelo fusível de 200mA e são filtrados pelo capacitor C1, a corrente monitorada é da ordem de até 20mA no secundário.

 No primário, temos uma chave seletora de 127 e 220VAC, protegida por fusível de 100mA, que é alimentado por plug acoplado à tomada da rede elétrica. Os fusíveis de primário e secundário garantem uma proteção total ao carregador, no entanto, é possível implementar apenas o fusível do primário se desejado.

 O circuito regulador é formado por D3, D4, R1, R2, R3 e o Q1, a bateria a ser carregada (V2) é acoplada entre o coletor de Q1 e o terra (GND). Ao ligar o circuito, o ciclo de correntes irá acionar o Led1, a bateria a ser carregada irá interagir com Q1 e os diodos D3 e 4, através das correntes definidas por R3 e 4, é opcional descartar R4, dimensionando um valor fixo para a corrente somente com R3, assim, a bateria V2 irá carregar entre 8 a 10 horas com um desempenho bem interessante. Não será necessário dissipador de calor para Q1 em função da corrente baixa que circula por ele. A bateria necessariamente deve ser de NICAD (Níquel - Cádmio), ou de qualquer outro material recarregável. 

 Detalhes construtivos: Veja a foto da figura ao lado, esse primeiro detalhe mostra a montagem do projeto numa caixa plástica, podendo ser utilizada qualquer caixa de aparelho, reciclando equipamentos.

 O circuito foi montado numa PCB Universal e unido os componentes por ligações na PCB com wire-up ou jumpers, pequenos fios de ligações, soldados na placa.

 Observem no detalhe a ligação das chaves e bornes, além do conector AC, que poderia estar acoplado a um fusível ou poderíamos montar o fusível na PCB (Placa de Circuito).

Observem outra foto do detalhe:

 Nessa foto podemos ver como são montados os bornes para acoplarmos a bateria a ser carregada, liguei aqui o conector para bateria de 9VDC, também conhecido como clip.

 O transformador foi fixado com braçadeira plástica e a PCB com fita dupla face, aproveitando bem o espaço da caixa plástica. Lembro que pode ser aproveitada qualquer caixa que possa ser encaixada as placas, incluindo caixas de fontes ou outros equipamentos e instrumentos. Com criatividade, podemos reciclar e dar nova vida aos materiais.


 Testando o circuito: Na figura ao lado, observamos o teste de tensão na bateria em carga, veja que a bateria está acoplada aos bornes positivo e negativo e o multiteste mede 9,79VDC, além do led vermelho sinalizar o funcionamento do circuito.

  A chave seletora, escolhe o valor correto da tensão da rede elétrica, 127 ou 220VAC. Fiz um sistema de plug, usando jack e o plug AC, no padrão ABNT.

Não deixem de conferir nosso vídeo no canal Guru Engenheiro do YouTube. 

Lista de materiais: 

01 plug AC127/220V/10A, V1.

02 diodos 1N4004, D1 e D2.

02 diodos 1N4148, D3 e D4. 

01 capacitor eletrolítico 10uF/25V, C1. 

02 resistor de 1k/1/8W, R1, e R4.

01 resistor de 47 Ohm, 1/8W R2.

01 resistor de 56 Ohm, 1/8 

01 transistor BD140, Q1. 

01 led vermelho de 5 mm, LD1.

01 transformador 127/220V/12 + 12V/200mA. 

01 chave seletora 110/220V/10A, CH1.

01 fusível de 0,1A/250V, F1.

01 fusível de 0,2A/250V, F2.

 Boa prática!

#carregadordebaterias
#eletronica
#electronica

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domingo, 26 de setembro de 2021

Circuito prático de Ponte de Wheatstone

 Olá pessoal nesse artigo sugiro um interessante circuito de Ponte de Wheatstone que fornece com precisão correntes que podem ser empregadas num padrão de instrumentação, usando um circuito simples com o CI 741. O 741 está numa configuração de amplificador de instrumentação e a corrente é regulada pelo ajuste do potenciômetro, que representa aqui uma resistência variável de alguma grandeza ou aquisição de dados, conforme a variação de corrente, o 741 irá conduzir e fechar o transístor T1. A ponte é constituída por resistores de 1k, posso substituir por resistores de 100 Ohms para conseguir correntes maiores. O lay-out da placa é dado acima e é um circuito interessante pra obter correntes de precisão no potenciômetro, que serve como um sensor.
 Abaixo deixo o fotolito do circuito, confiram detalhes do PCB para o correto furo das ilhas e o posicionamento dos componentes.

 Lista de materiais:

 IC1 - Amplificador operacional LM741.
 POT - Potenciômetro ou sensor que varia de 1 a 100k linear, como sugestiva de experiência.
 R1 a R3 - Resistor de 1k/1/8W.
 R4 - Resistor de 120k/1/8W.
 R5 a R7, R9 - Resistor de 2k7/1/8W.
 R8 - Resistor de 100 Ohm/1/8W.
 T1 - Transístor BC547 NPN.

 Experimentem! Boas práticas!
 
#eletronica
#electronics
#pontedewheatstone
#wheatstonebridge

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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Transmissor de FM

 Meus caros amigos, nessa postagem iremos analisar um transmissor de FM, cuja ideia original foi do professor Newton C. Braga e foi aplicada por mim usando o CAD Eagle, no diagrama esquemático e PCB.
 No esquema ao lado observamos o diagrama esquemático, onde o circuito é alimentado com uma bateria de 9V , G1e S1 liga o circuito. A entrada de áudio é via microfone de eletreto que é tomado em X1 e é transferido via C1 pra amplificação e modulação no transístor Q1.
 A antena tem uma bobina que é feita com 4 voltas de fio 22 AWG, cerca de 0,321mm, e é acoplada em paralelo com CV, um trimmer de 3 pF, onde será sinalizada a frequência de transmissão, o canal, pra transmitir a voz, o áudio de entrada do circuito.
O alcance desse circuito é de 500 metros, podendo ser estendido em até 2 km, no entanto recomendo testar o circuito e avisar as agências de fiscalização de telecom para executar um procedimento legal e monitorado dessa atividade, a fim de evitar aborrecimentos... Se quiser fazer diferente disso é por sua conta e risco...
 O circuito impresso do PCB foi executado de forma arredondada a fim de evitar problemas de capacitância parasitas que surgem em sistemas de RF, vale a pena observar esses limites e padrões pra assegurar uma transmissão limpa do sinal de aúdio.
 É interessante estudar uma possível modificação associando o transístor 2N2218 a um BF494 que existirá numa etapa de pré-amplificação, sendo que com essa configuração alcances maiores de até 20 km podem ser obtidos. Usem soldadores de até 30W de potência, afim de limitar alta temperatura de soldagem nos componentes.
Abaixo, temos o fotolito do projeto:

 Lista de Materiais

 ANT1 - Antena telescópica de 30 mm.
 C1,C4 - Capacitor de 100nF/250V, cerâmico.
 C2 - Capacitor cerâmico de 4n7F/250V.
 C3 - Capacitor cerâmico de 4p7F/250V.
 CV - Trimmer de 3pF.
 G1 - Conector de baterias de 9V.
 J1- Jack de três pontos, tipo KLBR1, ver texto e figuras.
 L1 - Bobina de fios sem núcleo, veja texto e figuras.
 R1 - Resistor de 4k7/1/8W.
 R2 - Resistor de 8k2/1/8W.
 R3 - Resistor de 6k8/1/8W.
 R4 - Resistor de 47 Ohm/ 1/8W.
 S1 - Chave liga desliga, veja o texto e figuras.

 Abraços e boa experiência!

#transmissordefm
#electronics
#transmissoresderádio
#radiofrequência

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domingo, 1 de agosto de 2021

Fontes práticas pro dia a dia

 Olá pessoal, trouxe aqui 2 circuitos interessantes de fontes, a primeira é uma sugestão da Texas Instruments, é uma fonte estabilizada por reguladores de +12V e -12V, usando os reguladores 7812 e 7912, observe a figura com o diagrama de circuito ao lado, ela descreve um circuito com transformador 110/220V-60Hz de 1A, com secundário de 12 + 12V e potência de 24W, essa fonte terá fusíveis de proteção no primário e no secundário cujos valores serão de 0,1A e 1A. Usei a configuração de retificador em ponte, de forma que aproveite o positivo e negativo do circuito, para obtermos as tensões positivas e negativas de 12V. Os reguladores são limitados em 1A na saída e os filtros garantem um nível de estabilização aceitável do sinal.
 O lay-out de circuito impresso mostra a disposição dos componentes do circuito, usei o cad Eagle pra desenvolver o diagrama elétrico e o lay-out de placa (PCB). Observe ao lado o detalhamento do lay-out, recomendo usar uma caixa metálica para melhor dissipar o calor gerado pelos reguladores, tudo bem se você decidir usar caixas plásticas, no entanto coloque um dissipador nos reguladores, de forma que isole ele da parte metálica com uma película de Mica e fixe com um parafuso isolado a chapinha de metal pra dissipar o calor do componente, ok?
Abaixo confiram o fotolito dessa fonte.

Confira a lista de materiais dessa fonte:

C1, C8, C7 - Capacitor eletrolítico polarizado de 2uF/25V.
 C2, C6 - Capacitor eletrolítico polarizado de 1uF/25V.
 C3, C5 - Capacitor cerâmico ou poliéster de 100nF/250V.
 C4 - Capacitor cerâmico ou poliéster de 330nF/250V.
 CI1 - Regulador 7812.
 CI2 - Regulador 7912.
 D1 a D4 - Diodo retificador 1N4004.
 Fus1, Porta fusíveis 1 - Fusível de 0,1A/250V.
 Fus2, Porta fusíveis 2 - Fusível de 1A/250V.
 S1 - Chave liga-desliga, ver texto e figuras.
 S2 - Chave seletora de 3 posições, veja texto e figuras
 T1B,T1BT2 - Trafo 110/220V/60Hz/12+12V, 1A.

A segunda fonte pode ser feita com um transformador equivalente da primeira, muda a retificação para Tap central, ou Center Tap, usando dois diodos, em seguida há um circuito regulador série, que limita a tensão em até 12,5V, e a mínima tensão dele será de 1 a 1,2V, observe detalhes do circuito. Veja que na entrada temos um filtro LC e uma proteção extra por varistor, no L, enrole 100 espiras de fio 18 AWG e disponha os componentes como sugerido no esquema.
 Veja a disposição do lay-out (PCB) ao lado, observe que as trilhas em vermelho, caracterizam aplicação no lado dos componentes, elas também podem ser jumpers aplicados, de forma que satisfaça a condição de interligação dos componentes do circuito.
 Na saída, esqueci de comentar que temos uma proteção contra curto circuito, representada pelos transístores Q1 e T2, o resistor R5, é de fio e de potência mínima de 0,5W.
 Você pode aplicar uma caixa metálica como empacotamento do circuito, ou plástica, observando o que dissemos no circuito anterior, certo?
O fotolito dessa fonte é apresentada abaixo.

 Lista de materiais:

 Conector AC, padrão fonte ATX de PC, tri-way.
 C1, C2 - Capacitor cerâmico ou poliéster de 150nF/250V.
 C3 - Capacitor eletrolítico polarizado de 47uF/25V.
 C4 - Capacitor de 100nF/250V, cerâmico ou poliéster.
 C5 - Capacitor eletrolítico polarizado de 47uF/25V.
 D1, D2 - Diodo retificador 1N4004.
 D3 - Diodo zener de 13V/1W.
 F1 - Fusível de 0,1A/250V.
 L1, L2 - Indutâncias, ver texto e figuras.
 Led1 - Led vermelho padrão.
 Q1 - Transístor BC327 PNP.
 R1 - Varistor S20K250, ver texto e figuras.
 R2 - Resistor de fio de 330 Ohm/1W.
 R3 - Resistor de 1k/1/8W.
 R4 - Potenciômetro de 10k linear.
 R5 - Resistor de fio de 0,4 Ohm/0,5W.
 T1 - Transístor TIP31, darlinton, NPN.
 T2 - Transístor 2N2222, NPN.
 S1 - Chave seletora de 3 posições, ver texto e figuras.
 S2 - Chave liga-desliga, ver texto e figuras.

 Boa montagem e boa prática! Tenha certeza que terá uma excelente opção pra sua experiência! Abraços!

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#eletronica
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#powersuplies
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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Bateria de emergência para controle de portão eletrônico


Olá queridos! Quem nunca teve um problema como esse? Imagine chegar em casa, apertar o botão do controle remoto e descobrir que ele não funciona por causa de bateria descarregada... Bom, sem desespero, pois geralmente postos de gasolina 24 horas, tem lojas de conveniência que vendem baterias e pilhas, mas como achar a pilha pequena de 12 V?
 Bom, fácil, a maioria desses controles funcionam com pilha ou bateria de 9 V, então é só fazer uma alteração ou gambiarra conforme a figura acima, à esquerda, onde usei um clip encaixado no negativo da bateria.
 Observem que o controle e a placa de comando, funcionam com a bateria pequena de 12 V e usei um multímetro, que ilustra a tensão média da bateria no controle, observem a figura ao lado, à direita. Selecionei a escala em 20VDC, para ler os 9V da bateria.
 Vejam, que o controle é bem versátil e  a pilha é pequena, porém a corrente que aciona o transmissor do controle é pequena.
 Como podemos fazer pra acoplar o controle, a uma pilha de 9 V, bem é simples, basta encostar o clip ao negativo da placa de controle e o positivo da bateria, ao positivo da placa de controle, olhe a figura ao lado, à esquerda.
 Temos aí o detalhe do que foi explicado, ao acionar qualquer um dos botões o led será acesso e piscará indicando a transmissão da frequência de comando, que acionará o portão eletrônico.
 Bem, a ideia é simples e essa gambiarra ou alteração vale e é preciosa numa situação de emergência.
Boa sorte nos projetos e criatividade é tudo! Abraços à todos!

 Boa prática!
#bateriadeemergência
#eletronica
#electronics
#emergencybattery
#gambiarracombateria

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domingo, 11 de julho de 2021

Bancada eletro-eletrônica econômica


 Meus caros amigos, vou sugerir através desse texto uma aplicação prática que aproveita uma rack de computador, Fonte ATX e régua regulada de tomadas, padrão ABNT.

 Dimensionar e organizar uma bancada se torna simples e permite reciclar móveis que poderiam ser descartados, e no vídeo que criei, procurei mostrar isso na bancada que foi configurada.

 Não foi necessário furar nada, apenas foi fixo com braçadeiras plásticas, de forma que permita um novo dimensionamento ou até transporte dos itens.

 Foi utilizado uma Fonte ATX de 127/220V, de 400W, uma rack de computador usada com a mesa e suporte superior e uma régua de 06 tomadas no padrão ABNT. A bancada foi dimensionada de forma que a fonte ficasse na mesa para acoplar tensões nas matrizes de contato que seriam provados os circuitos, um netbook ou notebook no lado direito, uma tela plana no suporte superior acompanhada de multímetro, ferramentas da bancada e componentes eletrônicos. As ferramentas e componentes acondicionados em caixa específica.

 A bancada foi montada obedecendo essa lógica e ela funciona com desempenho excelente, detalhe que qualquer pessoa pode fazer, com um baixo custo. Para ter ideia uma bancada profissional, com fonte e instrumentos, sai por volta de 5000,00 reais. A nossa bancada com todos os itens sai por um preço máximo de 1200,00, bem menos...

 Chamo a atenção pra vocês verem uma bancada alternativa, criação do meu amigo reparador Edson Oliveira, cujas fotos seguem abaixo:



 



 Vejam o detalhe construtivo com a inserção de uma chave liga desliga e a marcação das tensões no cabo da fonte.

 
 A bancada pode ser do tipo apresentado, de madeira, ou uma rack de micro adaptada. A liberdade de criar é sua. 
 

 Mais um detalhe das marcações de tensão







 


 A fonte pode ser de 200, 400 e até 700 W, com alto desempenho nas tensões, em breve irei sugerir um circuito ajustável simétrico que pode ser adaptado a essas fontes.









 Observem a praticidade e a habilidade com que foram feitas a bancada e a fixação da fonte ATX, assim como os detalhes de marcação do chicote e cada conexão de tensão. Valeu a pena, Edson!

 Vejam uma nova versão, que adaptei com um VU e coloquei apoios, ficando muito prática a fonte, aproveitei e dimensionei uma bancada no trabalho, reaproveitando elementos que seriam sucateados.

 Observem que os terras estão conectados à carcaça metálica da fonte, as tensões de 12, 5, -5, -12, 3,5V estão todas reunidas no cabo de saídas com as respectivas conexões.
 Bom trabalho!
 Abraços a todos!
 
#bancadaeletronica
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#electronics
#bancadaeletrônica
#laboratóriodeeletrônica

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